Bacias de infiltração
em Tramandaí receberão mais dois módulos até 2016
Foto: Assessoria de
Comunicação Social/Corsan
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Abrangência atual do sistema de esgotamento sanitário é de
19%; Consórcio de empresas que venceu licitação tem cerca de um ano e meio para
concluir ampliação
Lorenço Oliveira
TRAMANDAÍ – A
“capital das praias” prevê aumentar para 50% a cobertura do tratamento de
esgoto até 2016. Isso deve acontecer se o cronograma de obras da ampliação do
sistema não sair da linha. Atualmente, de acordo com a Companhia Riograndense
de Saneamento (Corsan), das 33 mil economias da cidade, 9.106 (19%) estão
ligadas à rede de esgoto tratado.
O consórcio entre as empresas Grimon, Acepar e MGM tem 720
dias corridos, contados a partir de 6 de junho de 2014, para concluírem a obra
de ampliação do sistema de esgotamento sanitário em Tramandaí. Licitada
pela Corsan através de Regime Diferenciado de Contratação (RDC) em novembro do
ano passado, mais de 12 mil moradores devem ser beneficiados.
De acordo com a Corsan, serão feitas 1.176 ligações prediais
nas bacias 10, 11 e 12, áreas priorizadas pela prefeitura. Além disso, três
estações de bombeamento e mais dois módulos na atual estação de tratamento
(ETE) serão construídas. O investimento total, através do Plano de Aceleração
do Crescimento (PAC), será R$ 24,4 milhões.
Segundo o Secretário municipal de Obras de Tramandaí Antônio
da Silveira Rodrigues, as escavações de ruas para instalação de tubulação devem
parar durante a temporada de verão. Mesmo com a pausa, o prazo de conclusão se
mantém, pois este modelo de licitação prevê multas em caso de atraso.
O Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB) de Tramandaí,
produzido em 2013, estipula metas de médio e longo prazo, além de medidas
imediatas. A cidade prevê gastar aproximadamente R$ 3,5 milhões para o sistema
de esgotamento sanitário até 2015. De 2016 a 2021, mais R$ 25 milhões; e entre 2021 e
2027, R$ 14,8 milhões.
Estes custos, de acordo com o plano, compreendem a ampliação
e manutenção de redes coletoras e ligações prediais; ampliação da estação de
tratamento de esgotos (ETE); investimento com soluções alternativas para a área
rural; elaboração de projetos; e o monitoramento do esgoto bruto e tratado,
além do corpo receptor.
IMBÉ - Já na cidade vizinha, Imbé, está em andamento a primeira
obra de siste
ma de esgotamento sanitário da cidade. Com investimento de R$ 35,5 milhões, através do PAC, o empreendimento inclui estação de tratamento (ETE), redes, ramais, elevatórias, linhas de recalque, interceptadores e ligações prediais. O índice de esgoto tratado deve saltar de zero para 30%, o que beneficiará 5,4 mil pessoas.
ma de esgotamento sanitário da cidade. Com investimento de R$ 35,5 milhões, através do PAC, o empreendimento inclui estação de tratamento (ETE), redes, ramais, elevatórias, linhas de recalque, interceptadores e ligações prediais. O índice de esgoto tratado deve saltar de zero para 30%, o que beneficiará 5,4 mil pessoas.
A primeira etapa do empreendimento inclui a instalação de 17,5 km de redes coletoras
em seis bacias da cidade; as estações de bombeamento; 5,8 km de linhas de
recalque, interceptadores; e 1.542 ligações prediais. Esta etapa foi licitada
através de RDC e o consórcio vencedor foi o das empresas CSL e Cisal, no valor
de R$ 19,9 milhões.
Diferente de Tramandaí, as obras de abertura de ruas vão
continuar durante o veraneio. “Haverá obras na quadra da Avenida Carazinho até
a Não-me-toque, passando pelas ruas Taquara, Julio de Castilhos e Santo
Ângelo”, prevê o Gerente da Corsan de Imbé Juarez Bento da Rosa. Segundo a
Corsan e a prefeitura, não há tanto movimento durante o veraneio nestes
logradouros.
A segunda etapa compreende a construção da estação de
tratamento (ETE), que ficará entre o bairro Nova Nordeste e o Hotel Fazenda
Três Figueiras. Licitada em maio deste ano, esta fase será executada pelo mesmo
consórcio.
De acordo com a Corsan, a ETE ão trará inconvenientes aos
moradores próximos em função do processo de tratamento utilizado, que permitirá
a filtragem e queima de todo o gás gerado na Estação. “A parte principal do
tratamento, responsável pela qualidade do efluente final, está a
aproximadamente 1 km
do hotel”, explica o Superintendente Regional da Corsan no Litoral Norte
(Surlit) Osvaldo Paiva.
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